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Em um cenário de pandemia descontrolada, onde um vírus extremamente contagioso, que causa uma doença com potencial de matar e ainda sem tratamentos eficazes paira pelo ar, a única alternativa para evitar uma contaminação em massa é seguir, tanto quanto possível, uma série de protocolos sanitários e diminuir ao máximo a proximidade física entre as pessoas. O protocolo,apresentado aos brasileiros por cientistas e médicos no início de 2020, continua o mesmo em todo o país um ano depois.
Um dos comportamentos que foi preciso abandonar são as festas. Nelas – sejam comemorações simples, casamentos, bailes ou baladas - as pessoas não conseguem, por motivos óbvios, se proteger de um micro-organismo transmitido pelo ar como é o coronavírus. Não são poucos os francanos, entretanto, que ignoram a gravidade da situação e até hoje, mais de um ano após o início da pandemia, se recusam a deixar para trás as festanças.
Durante os quase treze meses de surto, foram registrados diversos eventos clandestinos em Franca – isso, fora os que aconteceram com total sigilo. Alguns, as chamadas "resenhas", são mais reservados – o que não diminui o nível de irresponsabilidade dos participantes. Outros já extrapolam quaisquer limites do razoável e chegam a reunir milhares de pessoas.
Foi o caso de uma festa registrada no dia 27 de setembro de 2020. Em uma chácara localizada às margens da rodovia João Traficante, mais de 2 mil pessoas, em sua maioria jovens, estavam reunidas em uma espécie de baile com muita bebida alcoólica e música. Quando o encontro foi interrompido por fiscais da Vigilância Sanitária e policiais militares, os participantes decidiram voltar a pé para a cidade, o que gerou desconforto e receio para quem dirigia pela rodovia durante a madrugada. Àquela época, Franca contabilizava 5.806 diagnósticos positivos e 128 mortos por covid-19.
FONTE-https://gcn.net.br/noticias/418212/franca/2021/03/festas-clandestinas-sao-desafio-na-fase-mais-critica-da-pandemia-em-franca