Em entrevista exclusiva ao Metrópoles, nessa quinta-feira (10/12), o jovem contou que o ponto de partida da operação foi o sumiço de materiais do apartamento de Renato, no Rio. O local está inabitado e foi acessado por poucas pessoas desde a morte do cantor, em 1996.
“Esses mesmos materiais começam a aparecer em perfis falsos nas redes sociais. Comecei a receber e-mails desses perfis, alegando estarem em posse de vários materiais inéditos, mais especificamente uma fita do meu pai com o primeiro guitarrista do Aborto Elétrico”, conta. “Começaram a nos chantagear, ameaçar, para que licenciássemos essa fita. Vendo que eu estava sendo vítima de um golpe, resolvi recorrer à polícia com uma notícia-crime”, completou.
Confira a entrevista:
A busca pelos originais já havia sido alvo da Operação Será – em referência a um dos maiores sucessos da banda –, no final de outubro. Na ocasião, a polícia confirmou ter apreendido 30 composições inéditas de Renato Russo, que estariam em posse de Marcelo Froes, ex-produtor do Legião Urbana. Ele teve computador, HDs e celular apreendidos.
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