O aumento dos preços na carne bovina já foi percebido pelos consumidores . O Sindicatos do Comércio Varejista de Carnes Frescas, Gêneros Alimentícios, Frutas, Verduras, Flores e Plantas do DF (Sindigêneros) aponta altas de até 25%. Enquanto isso, a queda nas vendas pode chegar a 40%.
Os valores mais altos tiveram como resultado imediato a mudança no consumo dos brasilienses, que estão optando por outras proteínas, como o frango. No entanto, o aumento na procura por alternativas leva também à elevação desses itens.
A estimativa é de que o preço do frango e da carne de porco varie entre 10% e 20%. “Por se tratar de valores diferenciados e menores, em alguns casos, não percebemos o valor [mais alto]”, afirma.
Para o presidente do setor do Sindigêneros-DF, Francisco Carvalho, é natural que a elevação dos preços aconteça, uma vez que há aumento na procura por outros produtos que substituam a carne bovina.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) de novembro, prévia do indicador oficial da inflação no país medida pelo IBGE, apontou um novo aumento do valor do frango para dezembro no DF: 0,46%.
Em outubro, o frango em pedaços, por exemplo, ficou 1,60% mais caro. Já o preço para a carne de porco registrou um aumento de 1,93% na prévia para novembro.
Frederico Pechir, professor de economia do Ibmec, espera que, quando passar o período de festas de fim de ano — época de aumento na demanda pelas carnes —, o preço dos alimentos pare de subir. “Mas não vai voltar a ficar como estava antes”, afirma o especialista.
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