Domingo, 19 de Maio de 2024

Brasil

Publicada em 14/06/19 às 08:35h
Professores das redes pública e privada vão parar contra reforma da Previdência nesta sexta
Professores das redes pública e privada vão parar contra reforma da Previdência nesta sexta

Radio Bela Vista SP

Professores das redes pública e privada vão parar contra reforma da Previdência nesta sexta  (Foto: Radio Bela Vista SP)

Professores das redes pública e privada vão parar contra reforma da Previdência nesta sexta 

Professores de escolas das redes pública e particular da capital paulista vão aderir à greve geral contra a Reforma da Previdência marcada para esta sexta-feira (14).

Convocada pelas centrais sindicais no dia 1º de maio, a paralisação é de âmbito nacional e tem como alvo o projeto de mudanças das aposentadorias apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Uma das escolas paulistanas que vai interromper as atividades nesta sexta é o Colégio Equipe. Em carta aberta, os professores da instituição alegaram que decidiram em assembleia pela paralisação porque a proposta da nova previdência "deixa de reconhecer a aposentadoria especial de professores e reserva a todos os trabalhadores e trabalhadoras mais anos de trabalho, restrições à aposentadoria integral e redução de benefícios."

A escola comunicou aos pais que, em função da greve, não haverá aula na sexta-feira.

Outro colégio que suspendeu as aulas é o Ítaca. Segundo Sônia Drucker, diretora e uma das proprietárias da unidade, as aulas foram suspensas pelo pelo temor de que "ninguém vai chegar a tempo para as aulas por falta de transporte", diz.

É possível que haja interrupções no transporte público em São Paulo. Motoristas e metroviários também aderiram ao movimento, segundo apurou a reportagem.

O Metrô e a CPTM obtiveram liminar que diz que 100% dos de suas operações deverão ser mantidas durante o horário de pico. Os sindicatos dizem que vão manter a greve mesmo assim.

O Colégio Dante Alighieri enviou comunicado aos pais informando que funcionará normalmente.

Porém, dadas as dificuldades no transporte previstas, fará adaptações na programação e provas e exercícios serão adiados para não prejudicar alunos que não puderem chegar a escola.

Para evitar o comprometimento das situações de ensino e aprendizagem planejadas para o ano, a escola incluiu o dia 29 de julho como dia letivo.

Já o Santa Cruz vai funcionar parcialmente nesta sexta. Por meio de sua assessoria de imprensa, o colégio informou que os professores farão uma mobilização que "não afetará as atividades com alunos". Segundo a direção das instituições de ensino consultadas pela Folha, as aulas não ofertadas nesta sexta serão repostas para que os alunos tenham os 200 dias letivos obrigatórios.

O Sinpro (sindicato das escolas particulares) calculava a adesão de ao menos 52 colégios em uma lista atualizada às 14h25 desta quinta-feira (13). Nela constavam nomes de instituições como Arquidiocesano, Marista da Glória e Maria Boscovich.

No entanto, os três colégios negaram, via assessoria de imprensa, o fechamento de suas unidades nesta sexta, contrariando a informação do sindicato.

Segundo Silvia Barbara, diretora do Sinpro-SP (sindicato de escolas particulares), a entidade definiu em assembleia, no início do mês, pela paralisação e comunicou os sindicatos patronais da decisão, dando segurança para os profissionais que quiserem aderir.

A Apeoesp, que representa os professores de escolas estaduais, e o Sinpeem, dos professores municipais, também afirmaram que estão orientando a categoria pela paralisação, com o objetivo de que ela se concretize em todas as escolas.

As duas entidades disseram que não dispõem de uma lista de escolas que não funcionarão em razão da mobilização.

A secretaria de Educação sob a gestão Doria (PSDB) disse que orientou as escolas da rede a ficarem abertas nesta sexta. Em caso de eventuais faltas dos professores, os dirigentes das escolas analisarão as justificativas apresentadas.

BOLSONARO É ESPERANÇA

Apoiadora da proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro, Virgínia Elisa diz que nenhum de seus 15 professores aderiu à manifestação desta sexta.

Virgínia é proprietária da escola Maria Moscovich, na Mooca (zona leste), unidade que atende de bebês a crianças de até seis anos. "O Bolsonaro está sendo a nossa esperança de dignidade de vida, de respeito humano. Tudo isso acabou nas antigas administrações", afirma.

Bolsonarista convicta, a dirigente usa o método Waldorf, pedagogia que valoriza os trabalhos manuais, o movimento e o contato dos alunos com a natureza, para ensinar um convívio altruísta entre seus alunos, o que ela diz querer para o Brasil.

"O Bolsonaro entrou agora. Ele pegou um caminhão andando, um abacaxi de 14 anos. Se não der certo essa reforma, a gente vai pra rua. Agora temos que esperar acontecer para vivenciar e aí poder analisar, criticar ou elogiar", afirma.

Com 61 anos de idade, Virgínia defende levar mais tempo para se aposentar porque diz ser mais ativa do que muita gente por aí. "Quem disse que pessoa de 60 anos é velha para trabalhar? Se nós não deixarmos acontecer as mudanças, vai ficar na mesmice."

fonte-Professores de escolas das redes pública e particular da capital paulista vão aderir à greve geral contra a Reforma da Previdência marcada para esta sexta-feira (14).

Convocada pelas centrais sindicais no dia 1º de maio, a paralisação é de âmbito nacional e tem como alvo o projeto de mudanças das aposentadorias apresentado pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Uma das escolas paulistanas que vai interromper as atividades nesta sexta é o Colégio Equipe. Em carta aberta, os professores da instituição alegaram que decidiram em assembleia pela paralisação porque a proposta da nova previdência "deixa de reconhecer a aposentadoria especial de professores e reserva a todos os trabalhadores e trabalhadoras mais anos de trabalho, restrições à aposentadoria integral e redução de benefícios."

A escola comunicou aos pais que, em função da greve, não haverá aula na sexta-feira.

Outro colégio que suspendeu as aulas é o Ítaca. Segundo Sônia Drucker, diretora e uma das proprietárias da unidade, as aulas foram suspensas pelo pelo temor de que "ninguém vai chegar a tempo para as aulas por falta de transporte", diz.

É possível que haja interrupções no transporte público em São Paulo. Motoristas e metroviários também aderiram ao movimento, segundo apurou a reportagem.

O Metrô e a CPTM obtiveram liminar que diz que 100% dos de suas operações deverão ser mantidas durante o horário de pico. Os sindicatos dizem que vão manter a greve mesmo assim.

O Colégio Dante Alighieri enviou comunicado aos pais informando que funcionará normalmente.

Porém, dadas as dificuldades no transporte previstas, fará adaptações na programação e provas e exercícios serão adiados para não prejudicar alunos que não puderem chegar a escola.

Para evitar o comprometimento das situações de ensino e aprendizagem planejadas para o ano, a escola incluiu o dia 29 de julho como dia letivo.

Já o Santa Cruz vai funcionar parcialmente nesta sexta. Por meio de sua assessoria de imprensa, o colégio informou que os professores farão uma mobilização que "não afetará as atividades com alunos". Segundo a direção das instituições de ensino consultadas pela Folha, as aulas não ofertadas nesta sexta serão repostas para que os alunos tenham os 200 dias letivos obrigatórios.

O Sinpro (sindicato das escolas particulares) calculava a adesão de ao menos 52 colégios em uma lista atualizada às 14h25 desta quinta-feira (13). Nela constavam nomes de instituições como Arquidiocesano, Marista da Glória e Maria Boscovich.

No entanto, os três colégios negaram, via assessoria de imprensa, o fechamento de suas unidades nesta sexta, contrariando a informação do sindicato.

Segundo Silvia Barbara, diretora do Sinpro-SP (sindicato de escolas particulares), a entidade definiu em assembleia, no início do mês, pela paralisação e comunicou os sindicatos patronais da decisão, dando segurança para os profissionais que quiserem aderir.

A Apeoesp, que representa os professores de escolas estaduais, e o Sinpeem, dos professores municipais, também afirmaram que estão orientando a categoria pela paralisação, com o objetivo de que ela se concretize em todas as escolas.

As duas entidades disseram que não dispõem de uma lista de escolas que não funcionarão em razão da mobilização.

A secretaria de Educação sob a gestão Doria (PSDB) disse que orientou as escolas da rede a ficarem abertas nesta sexta. Em caso de eventuais faltas dos professores, os dirigentes das escolas analisarão as justificativas apresentadas.

BOLSONARO É ESPERANÇA

Apoiadora da proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro, Virgínia Elisa diz que nenhum de seus 15 professores aderiu à manifestação desta sexta.

Virgínia é proprietária da escola Maria Moscovich, na Mooca (zona leste), unidade que atende de bebês a crianças de até seis anos. "O Bolsonaro está sendo a nossa esperança de dignidade de vida, de respeito humano. Tudo isso acabou nas antigas administrações", afirma.

Bolsonarista convicta, a dirigente usa o método Waldorf, pedagogia que valoriza os trabalhos manuais, o movimento e o contato dos alunos com a natureza, para ensinar um convívio altruísta entre seus alunos, o que ela diz querer para o Brasil.

"O Bolsonaro entrou agora. Ele pegou um caminhão andando, um abacaxi de 14 anos. Se não der certo essa reforma, a gente vai pra rua. Agora temos que esperar acontecer para vivenciar e aí poder analisar, criticar ou elogiar", afirma.

Com 61 anos de idade, Virgínia defende levar mais tempo para se aposentar porque diz ser mais ativa do que muita gente por aí. "Quem disse que pessoa de 60 anos é velha para trabalhar? Se nós não deixarmos acontecer as mudanças, vai ficar na mesmice."




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